Ontem, quinta-feira, 3 de julho de 2008, foi o dia que a internet parou em São Paulo. Um problema na rede da Telefônica cortou o acesso à internet em várias cidades do estado, ou apenas prejudicou em alguns casos, incluindo a maior cidade do Brasil. Além de usuários domésticos, serviços vitais foram afetados.
Lendo as inúmeras notícias sobre o caso, uma que me chamou a atenção foi divulgada no portal G1 pela Juliana Carpanez com a seguinte manchete: "Sem acesso, internautas voltam à era do fax e até lavam o carro".
Que grande parte da humanidade depende da tecnologia, direta ou indiretamente, para sobreviver não é nenhuma novidade, mas casos assim nos fazem pensar. Estamos deixando de viver no mundo real e vivendo apenas no virtual?
O filme Wall-E (não se preocupe, não há spoilers), o qual recomendo a todos, destaca também esta questão que levantei.
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Lendo as inúmeras notícias sobre o caso, uma que me chamou a atenção foi divulgada no portal G1 pela Juliana Carpanez com a seguinte manchete: "Sem acesso, internautas voltam à era do fax e até lavam o carro".
Que grande parte da humanidade depende da tecnologia, direta ou indiretamente, para sobreviver não é nenhuma novidade, mas casos assim nos fazem pensar. Estamos deixando de viver no mundo real e vivendo apenas no virtual?
O filme Wall-E (não se preocupe, não há spoilers), o qual recomendo a todos, destaca também esta questão que levantei.
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4 de julho de 2008 às 20:18
Quero entrar um pouco neste assunto. Como lido com tecnologias da área de rede que envolve os mesmos fabricantes, que fornecem os equipamentos para a rede da telefônica, Cisco etc. Mas quero deixar claro que o que vou dizer não é oficial, é apenas resultado de uma pesquisa que fiz, e o que disseram pessoas envolvidas em resolver o problema na telefônica.
Realmente o problema foi dos grandes, só para o leitor ter uma idéia da questão, internamente na telefônica existem vários meios de transmissão trabalhando em conjunto, como (Metroethernet, ATM, POS, FR, ADSL), e pelo fato de tudo isso ter sido implementado utilizando equipamentos de diversos fabricantes (Cisco, Juniper, Huawei, Alcatel, etc), o problema ficou ainda mais difícil de resolver, aparentemente o problema foi causado nos layer 2 e 3 da pilha de protocolos de rede (OSI). O que isso quer dizer? Quer dizer que não foi a âmbito de hardware e sim de protocolos, nas camadas de enlace e rede, então o problema pode ter envolvido rotas, ou até mesmo a forma em que cada fabricante implementa as diversas RFC’s (deveriam ser iguais, mas na verdade não são) da camada 2, esses protocolos são responsáveis pela transmissão dos dados na rede, ainda em forma de frames(pacotes) e packets(pacotes), isso envolve a forma com que a rede é comutada, internamente nos equipamentos da telefônica.
Portanto ficam descartados, boatos como, invasão, falha dos equipamentos, etc. Sendo que neste caso a falha pode esta no âmbito do planejamento da rede, e do como a rede foi implantada.
Pois é esse é um grande exemplo do quanto, somos importantes, isso mesmo, nós profissionais de tecnologia em geral, a nossa responsabilidade é imensa, e a cada dia tende a aumentar, quanto mais à vida na terra precisa da tecnologia, mais a nossa responsabilidade aumenta.
Grande abraço a todos.
Colen
5 de julho de 2008 às 10:00
O Maurício Ricardo gez uma charge sobre o assunto hoje. Vejam!
Endereço: http://charges.uol.com.br/2008/07/05/cotidiano-como-nos-velhos-tempos/
5 de julho de 2008 às 16:21
Rodrigo - Bastante esclarecedor seu comentário. Parabéns.
Edson - Ri demais da charge do Ricardo. Bacana mesmo.
5 de julho de 2008 às 19:07
Rodrigo, além de esclarecedor o comentário é muito pertinente e o planejamento da infraestrutura de rede deve ser levado a sério para o seu perfeito funcionamento.
11 de julho de 2008 às 16:45
fiz a pegunta na internet porque tenho varios amigos na internet que me passam varias imformaçoes interrantes e agem sem trairagem e ate parecem mais sinceros ate para fazerem uma critica,e acho que passamos a ter dois tipo de amigos
porem claro diferentes mas nao menos amigos.um grande abraço